Por: Victor Matheus
Le Comité Restreint lança novo álbum "Révolution" sendo o primeiro grande trabalho lançado nesse ano. Antes, havia sido lançado singles que fazem parte desse novo álbum.
"Révolution" promete uma odisseia poética e sensorial sem igual. Com 13 faixas que exploram transformações íntimas e coletivas, o álbum se apresenta como um poderoso manifesto artístico. Da imersão na solidão à entrega ao risco e à metamorfose, "Révolution" convida os ouvintes a embarcarem em uma jornada de autodescoberta e iluminação. A crença do grupo no poder transformador da arte ressoa por todo o álbum.
"Morpheus" é a primeira faixa, iniciando com uma atmosfera que capta nossa atenção, nos cativa com um arranjo etéreo que faz nossa mente desconectar de tudo ao redor e então embarcamos em uma jornada sensorial, nos entregamos e deixamos essa atmosfera cinemática nos levar para longe.
"Révolution" é a segunda canção, com um spoken word narrando a faixa, é uma experiência sensorial no início que nos entregamos sem oferecer resistência, imaginamos o nascimento da luz do sol, se pudéssemos ver cada detalhe, a expansão pelo espaço escuro, rompendo cada tecido da escuridão, até romper a atmosfera, as camadas da Terra, chegando em nossa pele, isso é uma revolução. O som da faixa traz beats que entregam um corpo ao avant Garden, com transições desconcertantes, é extremamente fascinante o som do sintetizador e ter uma mente aberta para a revolução começar.
"Sentinelle" é a terceira canção, com sintetizador que podemos sentir no silêncio, batidas que se assemelham às batidas do coração, a faixa proporciona uma atmosfera onde entramos em um ambiente de ação, beats mais acelerados nos agitam, a faixa tem um mistério pairando sobre o ar, e de repente muda seu ritmo, com sintetizador hipnótico constante e beats que trazem um estilo mais crescente.
"Résistance" é a quinta faixa, com um som constante do sintetizador, traz o aspecto mais clássico, é algo mais sombrio, perturbador em sua introdução, isso a torna mais atraente para quem gosta de algo mais cinemático. A canção tem uma nuance que vai sendo construída através de sons que lembram linhas de guitarras bem suaves, o spoken word e vocais oníricos nas transições.
"Comme Un Déflagration" é a sexta faixa, é construída com um arranjo constante, que arrepia, com o spoken word que traz uma pitada misteriosa para a faixa, queremos saber como vai se desenvolver, ocorre um crescimento em seu arranjo, é aquela faixa que pode ser imaginada como algo que apareceu de repente, de repente sua mente está em um lugar que nunca visitou antes.
"Black Out" é a nona canção, que tem um aspecto mais eletro, com sintetizador etéreo ao fundo, as batidas trazem um clima agitado, a euforia corre solta em nossas veias, em um eletro french house, elevando nossas ideas e pensamentos, uma faixa que em uma rave a galera se desconecta, se desliga da superfície e flutua, com um sintetizador alucinante que toma a faixa.
"Terrible Périple" tem um ambiente pop, o vocal nos conquista com seu estilo sólido, um timbre cativante, somos levados nesse eletro pop que nos arranca de onde estamos e o avant Garden nos coloca em uma jornada fascinante com as batidas suaves e crescentes, trazendo a vibe dos anos 80 com o sintetizador.
O novo álbum conceitual conta com 13 faixas ao todo que prometem levar o ouvinte em outras dimensões, com um som autêntico dentro do avant Garden, trazendo algo experimental, psicodélico e transcendental.
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English Text:
By: Victor Matheus
Le Comité Restreint releases new album "Révolution," their first major release this year. Previously, they had released singles that are part of this new album.
"Révolution" promises an unparalleled poetic and sensory odyssey. With 13 tracks exploring intimate and collective transformations, the album presents itself as a powerful artistic manifesto. From immersion in solitude to surrendering to risk and metamorphosis, "Révolution" invites listeners to embark on a journey of self-discovery and enlightenment. The group's belief in the transformative power of art resonates throughout the album.
"Morpheus" is the first track, beginning with an atmosphere that captures our attention, captivating us with an ethereal arrangement that makes our minds disconnect from everything around us, and then we embark on a sensory journey, surrendering and letting this cinematic atmosphere take us far away.
"Révolution" is the second song, with spoken word narration. It's a sensory experience from the start that we surrender to without resistance. We imagine the birth of sunlight, if we could see every detail, its expansion through dark space, breaking through every layer of darkness, until it breaks through the atmosphere, the layers of the Earth, reaching our skin—that is a revolution. The sound of the track features beats that give a body to the avant-garde, with disconcerting transitions. The synthesizer sound is extremely fascinating, and having an open mind is essential for the revolution to begin.
"Sentinelle" is the third song, with a synthesizer that we can feel in the silence, beats that resemble heartbeats. The track provides an atmosphere where we enter an environment of action; faster beats agitate us. The track has a mystery hanging in the air, and suddenly changes its rhythm, with a constant hypnotic synthesizer and beats that bring a more crescendoing style.
"Résistance" is the fifth track, with a constant synthesizer sound, bringing a more classic aspect; it's somewhat darker and disturbing in its introduction, making it more appealing to those who like something more cinematic. The song has a nuance that is built through sounds reminiscent of very smooth guitar lines, spoken word, and dreamlike vocals in the transitions.
"Comme Un Déflagration" is the sixth track, built with a constant, chilling arrangement, with spoken word that brings a mysterious touch to the track. We want to know how it will develop; there's a growth in its arrangement. It's the kind of track that can be imagined as something that appeared suddenly, suddenly your mind is in a place it has never visited before.
"Black Out" is the ninth song, which has a more electro feel, with an ethereal synthesizer in the background. The beats create an agitated atmosphere, euphoria runs rampant in our veins, in an electro French house style, elevating our ideas and thoughts. It's a track that, at a rave, makes people disconnect, detach from the surface and float, with a mind-blowing synthesizer that takes over the track.
"Terrible Périple" has a pop feel; the vocals captivate us with their solid style and captivating timbre. We are carried away in this electro-pop that pulls us from where we are, and the avant-garde style takes us on a fascinating journey with smooth and growing beats, bringing the vibe of the 80s with the synthesizer.
The new concept album has 13 tracks in total that promise to take the listener to other dimensions, with an authentic sound within the avant-garde style, bringing something experimental, psychedelic, and transcendental.
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