Robert O'Connor nos leva aos anos 90 onde a vida era descomplicada; ASSISTA!


 Por: Victor Matheus

“What A Time To Be Alive” é o novo single de Robert O’Connor. Retirada de seu álbum aclamado pela crítica ‘Swimming Against The Tide’, a faixa foi retrabalhada pelo produtor americano Luke Kondak, que conquistou uma legião de devotos de mais de 50.000 seguidores no Instagram graças às suas elaboradas versões inspiradas nos anos 80 de sucessos atuais de artistas como Sabrina Carpenter e Dua Lipa. Foi uma publicação no Instagram reimaginando “Houdini”, de Dua Lipa, como uma música de Phil Collins dos anos 80 que chamou a atenção do artista irlandês para o trabalho de Kondak: “Entrei em contato com Luke e disse a ele que queria fazer uma das faixas do meu álbum o mais anos 80 possível, após a resposta arrebatadora ao meu próprio single ‘Everything You Wanted’, que foi influenciado pelo Sophistipop daquela década”.

A dupla viajou virtualmente, de Dublin à Pensilvânia, até completarem "What A Time To Be Alive", uma música que contraria algumas tendências e abraça outras — com duração de quase 5 minutos, a música é extensa e despreocupada em se tornar um hit no TikTok, mas igualmente sua produção com muitos sintetizadores se encaixa perfeitamente com sucessos atuais de nomes como Chappel Roan, um fato que Robert diz ser totalmente acidental. "What A Time To Be Alive" faz exatamente isso — linhas hipnóticas de sintetizador dos anos 80 à parte, a letra da música leva o ouvinte de volta a 1995 especificamente, com Robert cantando "Você se lembra dos dias em 1995, quando você estava na sala, e eu também?", em referência ao distanciamento social que vivenciamos como resultado da distração das mídias sociais hoje.

"What A Time To Be Alive" chega com um som fresco, atemporal, pronto para conquistar os ouvintes que amam um pop nostálgico. A mensagem da faixa nos leva e refletir sobre o tempo que vivemos, com distanciamento social, amor frio e as redes sociais aparentar o envolvimento entre pessoas, mas na prática é completamente ao contrário de outras décadas, como os anos 80 e os anos 90. O sintetizador refresca algo dos anos 80.

"What A Time To Be Alive" inicia com o vocal nos levando, com ondas de riffs secos, sintetizador etéreo, o timbre do vocal mais grave, suave, a faixa então tem a entradas das batidas, criando um eletropop que flui em nosso corpo, com refrão cantante e ainda um ambiente dançante.

Robert O'Connor é genial ao abordar esse contexto, com um som que remete ao passado e faz a gente sentir como se estivéssemos exatamente lá, onde poderíamos reclamar da época talvez, mas sentir a nostalgia e lembrar de dias melhores, primeiros amores, uma época que a conversa entre amigos era olho no olho, risadas verdadeiras, os velhos e bons dias estão de volta nesse hit que conecta em nossas raízes, onde o mundo era descomplicado e sem problemas sociais permeáveis a nossas vidas, apenas diversão.

Ouça aqui:

Ouça nossa playlist pop aqui:

English Text:

By: Victor Matheus


"What A Time To Be Alive" is Robert O'Connor's new single. Taken from his critically acclaimed album 'Swimming Against The Tide,' the track was reworked by American producer Luke Kondak, who has amassed a devoted following of over 50,000 Instagram followers thanks to his elaborate '80s-inspired versions of current hits by artists like Sabrina Carpenter and Dua Lipa. It was an Instagram post reimagining Dua Lipa's "Houdini" as an '80s Phil Collins song that brought Kondak's work to the Irish artist's attention: "I contacted Luke and told him I wanted to make one of the tracks on my album as '80s as possible, after the overwhelming response to my own single 'Everything You Wanted,' which was influenced by the Sophistipop of that decade."


The duo traveled virtually from Dublin to Pennsylvania until they completed "What A Time To Be Alive," a song that bucks some trends and embraces others. At nearly five minutes long, the song is sprawling and unconcerned with becoming a TikTok hit, but equally, its synth-heavy production fits perfectly with current hits from the likes of Chappel Roan, a fact Robert says is entirely accidental. "What A Time To Be Alive" does just that. Hypnotic '80s synth lines aside, the song's lyrics take the listener back to 1995 specifically, with Robert singing, "Do you remember the days in 1995, when you were in the room, and so was I?", referencing the social distancing we experience as a result of social media distractions today.


"What A Time To Be Alive" arrives with a fresh, timeless sound, ready to win over listeners who love nostalgic pop. The track's message leads us to reflect on the times we live in, with social distancing, cold love, and social media seeming to foster connection between people, but in practice, it's completely different from other decades, like the 80s and 90s. The synthesizer refreshes something from the 80s.


"What A Time To Be Alive" begins with the vocals drawing us in, with waves of dry riffs, ethereal synthesizers, and the deeper, softer vocal timbre. The track then features the beats, creating an electropop that flows through our bodies, with a sing-song chorus and a danceable atmosphere.


Robert O'Connor is brilliant in addressing this context, with a sound that harks back to the past and makes us feel like we're right there, where we might complain about the times, but instead feel nostalgic and remember better days, first loves, a time when conversations between friends were eye-to-eye, genuine laughter. The good old days are back in this hit that connects us to our roots, where the world was uncomplicated and without social problems permeating our lives, just fun.


Listen here:

Postar um comentário

0 Comentários