Treva: onde nasce a esperança como cura da dor


Foto: Felipe Vieira (@fredinhonml)


O Treva é uma banda que mistura rock, blues e folk e surgiu em meio à pandemia, mas lançou o primeiro som apenas no final de 2022, formada por experientes músicos do rock. Dos primórdios e adiante, tem parceria consolidada com o selo El Rocha Records, pelo qual lançou a música ' Onde Morre o Sol' e agora vem aí o segundo single, 'Renasce em Dor', que chega ao streaming - e em videoclipe - no dia 25 de abril. 

'Renasce em Dor' é mais uma canção de impacto, uma composição minuciosa e carregada de verdades, com participação de Rodrigo Lima (Dead Fish) e Juliane Xavier

Já faça o pre-save: https://links.altafonte.com/renasceemdor (este é o link em que a música ficará disponível no dia 25/04).

Conversamos com o vocalista e guitarrista Felipe Ribeiro sobre... tudo! Confira a exclusiva ao Indieoclock


O Treva lançará 'Renasce em Dor', a segunda música da banda. Como explica a sonoridade desta faixa e o que ela traz de novidade na proposta da banda em relação à faixa de estreia, 'Onde Morre o Sol'?
Felipe Ribeiro - A música ‘Renasce Em Dor’ de certa forma é uma continuação do sentimento que permeia a primeira música que lançamos, ‘Onde Morre O Sol’. Digo isso, porque eu tento sempre trazer como característica principal nas músicas que escrevo pro TREVA a expressão do sentimento internalizado. 

Em ‘Renasce Em Dor’ eu falo de como a música sempre foi um instrumento importante para nos mantermos vivos mesmo nos piores momentos. Muitas vezes é ela, a música, que nos da força para prosseguirmos. Sempre que nos escravizaram, sempre que nos massacram, sempre que nos oprimiram, toda vez que nos mataram, e foram muitas vezes na história; Renascemos. E todas às vezes que renascemos, a música estava presente contando as nossas histórias ou amenizando as nossas dores. 

Foi assim com o canto dos escravos, com as canções nas colheitas do campo, nas rodas de samba dos antigos centros urbanos, no blues americano ou no funk dos guetos e periferias. Eu falo da música que nos faz renascer mesmo na dor… Aquela que nos dá forças e que nos traz esperança por dias melhores.

A capa é direta e remete ao nome da música. Como banda e artista chegaram a ela?
Felipe Ribeiro - Por incrível que pareça, o processo foi o mais fácil possível. Isso porque o artista responsável pelo desenho foi o Marco Donida. Para quem não sabe, o Donida é um dos artistas mais incríveis do Brasil. Ele é o compositor, guitarrista, idealizador e criador do Matanza, não só musical e liricamente, mas como também o cara que criou toda a identidade sonora e visual da banda. E por sorte a minha, um dos meus melhores amigos. Então, só passei a ideia e ele simplesmente absorveu e já entregou prontinho. Perfeito!





'Renasce em Dor' tem duas super participações, comente um pouco sobre cada um e fale como entende o ganho da música com este apoio.
Felipe Ribeiro - Uma das ideias que eu sempre tive desde que montamos a banda é sempre manter as pessoas queridas próximas. E as participações tem a ver justamente com isso. A Julie Xavier é uma amiga de longa data e uma artista talentosíssima. Ela sempre me falava sobre eu voltar a fazer música. Me incentivou muito! E desde quando começamos a TREVA a minha ideia era ter arranjos com voz feminina e obviamente a primeira pessoa que pensei foi ela. Foi muito natural. 

E com o Rodrigo foi basicamente o mesmo processo. Estávamos conversando com bastante frequência em meio à pandemia e assim que terminamos o processo de composição das músicas falei pro Chris (guitarrista) que enviaria as músicas pro Rodrigo, pois queria que ele ouvisse e disse na minha cara se eu estava maluco por querer montar uma banda ou não. Bom, ele disse que eu estava maluco, mas adorou as músicas! 

E para ser sincero, quando finalizamos a composição de ‘Renasce Em Dor’ eu ou vi a música com calma e na mesma hora eu senti na hora que o Rodrigo tinha que fazer parte dela. Pensei nele na hora! Ela tem um sentimento que eu queria que o Rodrigo fizesse parte. Falei isso para ele e ele aceitou na hora! Inclusive, o Rodrigo, além de tudo, me deu como presente um release que ele escreveu para o TREVA. Na verdade, mais do que um release. Ele escreve eu algo como um prefácio de livro. Um texto lindo que me foi algo que não apenas me deixou lisonjeado, mas que também me emocionou muito. O Rodrigo e a Julie são pessoas muito especiais pra mim. E a TREVA também é sobre isso. Sobre tentar juntar pessoas incríveis.

Sobre o início dos trabalhos do Treva, Onde Morre o Sol é uma música potente, com uma ótima levada e uma letra bem profunda. A gênese da banda está ali? A música foi concebida já para ser o cartão de visitas do Treva?
Felipe Ribeiro - Sim. Acho que a música ‘Onde Morre O Sol’ traz muito do que é a essência da banda. Quando decidimos lançar ela como primeiro single, foi passando exatamente nisso. Apresentar as pessoas um pouco do que será a identidade da banda. Eu gosto do sentimento que ela traz. Ela foi uma das primeiras músicas que compus nessa, digamos, nova fase da vida. Mostrei ela pro Chris, ele gostou, somou ideias e então foi a primeira música que registramos quando ainda estávamos trancados em casa em meio a pandemia.

Com duas músicas lançadas, uma parceria sólida com a El Rocha Records, qual você entende ser o espaço já preenchido por vocês no rock nacional? E quais espaços ainda querem conquistar?
Felipe Ribeiro - Considero que estamos apenas apresentando a banda às pessoas. Ainda são os primeiros passos. Assim, obviamente eu nem de longe imaginava que a TREVA teria a repercussão que está tendo com apenas uma música lançada. De fato, pelo menos aos meus olhos, está tudo tomando uma proporção que eu jamais havia previsto. Começar uma banda em meio à pandemia e logo poder gravar um álbum, ter o suporte de uma gravadora como a El Rocha Records, videoclipes produzido pela Ogiva Filmes, contar com o trabalho do Johnny Mellow, apoio de marcas como a Sabot, Buena Vista Barber Club, as participações de artistas como A Julie Xavier, Rodrigo Lima, Marco Donida, Gabriel Mendez, entre tantas outras pessoas queridas, é algo que eu nem sequer sonhava. Então, eu valorizo cada passo! Temos recebido muitas mensagens incríveis e o apoio de muita gente. Honestamente é algo que tem me surpreendido pelo fato da banda ainda ser algo tão recente, porque para mim tudo isso ainda é só o começo. 

Dentro de pouco tempo teremos o lançamento do álbum completo e já temos várias outras novidades pra comunicar nos próximos dias. Estamos felizes com tudo que está acontecendo. Mas, como eu disse, ainda é só o começo!

Acompanhe o Treva em www.instagram.com/oficialtreva

A Tedesco Mídia é a assessoria da banda, fique por www.instagram.com/tedesco.com.midia

Postar um comentário

0 Comentários