Por: Tati Teixeira
Purbeck Temple acaba de lançar seu novo e poderoso álbum, um trabalho muito bem construído que nos chama a atenção por sua força no rock e por seus vocais e letras que trazem muito para nós, simplesmente sensacional.
The Agoraphobia Files é o nome do novo disco de Purbeck Temple, com muita força e trazendo um tema que tem propósito e que nos identificamos o álbum é um hino atrás de hino e nos faz lembrar a verdadeira força do rock cru e genial.
Gravado em seu estúdio caseiro, este álbum é um trabalho de amor que reflete anos de dedicação à composição e produção musical. As letras pungentes e as melodias comoventes de Purbeck Temple capturam a essência de sua jornada, de momentos de escuridão a vislumbres de esperança e humor. Enquanto ele navega pelos desafios da agorafobia e dos problemas de saúde, sua música serve como uma válvula de escape terapêutica e um meio de conexão com os outros.
A primeira canção é um convite para ouvirmos o disco, ela traz um rock cru e muito cativante, de refrão forte, com letra que nos faz sentir identificação com a canção, uma sensação de ter encontrado um trabalho que nos representa percorre nosso corpo e a gente mergulha de cabeça nos riffs inteligentes, na letra que tem força e nos vocais que dão vida as palavras expressadas, essa música é uma excelente maneira de mostrar a que o álbum veio, pois ela nos dá vontade de ver o que vem pela frente, é uma linda faixa de rock, rock de verdade que tem sentido, expressão e instrumental bem elaborado.
No Hard Feelings é a segunda canção, acústica, voz e violão, ela nos conquista e mexe com nossos sentimentos, uma canção que tem muita emoção e que da destaque aos vocais excelentes , uma música de paixão e alma que diz muito sobre sentimentos, que tem muito impacto que nos faz refletir e nos deixa com muita energia percorrendo nosso corpo, nos sentimos abraçados com essa canção de composição inteligente e carregada de sensações, essa música é absolutamente linda.
A terceira canção da continuidade no ritmo lento e emotivo do disco, com Poor As I Am a gente se sente nu, uma música intimista que diz muito sobre o artista, mas que também diz muito sobre a gente, essa faixa é tocante e a gente se sentiu muito representado, com nossos sentimentos a flor da pele, correndo por nossa mente e atingindo nosso coração, nós amamos essa canção que nos energizou, que nos colocou de frente para nossos sentimentos, seguido de No Hard Feelings são duas músicas que nos arrepiam e emocionam, experiência de um verdadeiro encontro com nós mesmos.
A Quarta faixa traz um renascimento, após confrontarmos nossos sentimentos nas faixas anteriores, agora encontramos um rock com muita energia, que nos edifica, que nos faz cantar junto, que tem muita força e inspiração para nós em sua letra, e seu ritmo e instrumental aumenta a intensidade da música, nós simplesmente nos sentimos elevados, e estamos preenchidos e felizes com essa música, linda, e que mais uma vez explora muito bem os vocais de Purbeck Temple.
Sem mais spoillers, se você ama rock com propósito, com sentimentos e sensações, se você ama música intimista, honesta e bem feita, esse disco é para você, um trabalho bem elaborado, autêntico, real e muito bonito, nós amamos muito. É uma experiência de nos encontrar em cada música.
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