Disco novo, o que não pode faltar no camarim, e mais! Confira nossa entrevista com o Circa Waves


Circa Waves | Créditos: Divulgação

Circa Waves é uma banda de indie rock britânica, formada em 2013. Eles se conheceram na cidade de Liverpool (a mesma dos Beatles), nos bastidores de um festival. Composta por Kieran Shudall (vocal e guitarra), Joe Falconer (também guitarrista), Colin Jones (bateria) e Sam Rourke (baixo).

Eles já tocaram em importantes festivais de música ao redor do mundo como o GlastonburyT-in the Park, e Latitude Festival, e abriram shows para bandas como The 1975 e The Libertines, em 2014.

Alguns de seus singles mais conhecidos são “T-Shirt Weather”, “Times Won’t Change Me” e “Fossils”. Eles já lançaram três álbuns de estúdio, "Young Chasers" (2015), "Different Creatures" (2017) e, em abril de 2019, "What’s It Like Over There?".



Seguindo o lançamento recente do terceiro disco, nós conversamos com o baixista da banda, Sam, sobre a carreira do Circa Waves, o que não pode faltar no camarim deles, e música. Apesar das respostas meio aguadas, provavelmente causadas pela falta de um bom chá, segue a entrevista na íntegra:

Olá! Nós gostamos muito do seu trabalho. Então, como vocês se sentem em ser de Liverpool, mesma cidade que os Beatles e outros artistas incríveis?
É um fardo enorme tentar fazer jus à maior banda de todos os tempos, Atomic Kitten.

Desde o início da banda, vocês sabiam que seu som seria mais puxado pro indie rock/alternativo? Ou ele foi evoluindo com o tempo?
Nós não tínhamos ideia de onde estávamos indo, para ser sincero. Nosso próximo álbum poderia ser qualquer coisa a essa altura.

O que inspira vocês para compôr?
Qualquer coisa pode ser uma inspiração se você tentar bastante por uma tarde inteira.

O que você acha que significa ser bem sucedido na indústria musical?
Fãs, fãs, e fãs. Tudo é por causa deles. 

Muitas pessoas, quando comparam "Young Chasers", seu álbum de estreia, à "Different Creatures", acredita que vocês fizeram uma espécie de transição, falando sobre assuntos mais 'sérios' no segundo álbum. O que inspirou essa mudança?
Nós nunca quisemos ficar presos e fazer uma só coisa repetidamente. Qual a graça nisso? Bandas por aí lançando a mesma mer** repetidamente devem estar bem entediadas.

Na música "Different Creatures", vocês falam sobre a situação dos refugiados sírios. Você acha que é importante que músicas retratem a voz de outras pessoas também? Seja de forma política ou qualquer outra?
Obviamente, é bom para os artistas falarem sobre política se eles puderem, mas não é algo que todo mundo quer fazer e tudo bem. Ás vezes, você só quer escrever uma música sobre algo pessoal e isso é tão válido quanto.

No terceiro disco, 'What's It Like Over There', o som parece um pouco mais leve e de novo, lembrando muito a vibe do "Young Chasers". Essa espécie de equilíbrio entre os três álbuns foi intencional?
Isso deixaria implícito que nós sabemos o que estamos fazendo e temos um tipo de super plano. Nós só tentamos fazer o melhor disco que podíamos.

Qual mensagem vocês queriam passar com o ‘What's It Like Over There?’
Se você tocá-lo de trás para frente se torna óbvio.

Ainda sobre o 'What's It Like Over There', ele soa um pouco mais pop, com um som de piano mais forte que nos outros álbuns. Como vocês bolaram essa espécie de conceito para o álbum?
Simplesmente aconteceu, na verdade. Ficar trancado em um estúdio com todos aqueles sintetizadores e alguns pianos acaba te atraindo naturalmente a eles. Nós ficamos entediados muito facilmente.

Como vocês se mantêm criativos? Existe uma fórmula?
Acordar, tomar chá, comer batata chips, escrever músicas. Repetir.

Qual música vocês mais gostam de tocar ao vivo?
Times Won’t Change Me.



O que nunca pode faltar no seu camarim?
A maior variedade de queijos que for possível.

Melhor show que já fizeram?
Talvez no The Roundhouse, em London, na nossa última turnê. Foi muito legal!

Vocês planejam vir ao Brasil?
Nós adoraríamos ir ao Brasil, então façam acontecer!

Gostariam de deixar alguma mensagem aos fãs brasileiros?
Olá! Nós sentimos muito por nunca termos visitado, somos péssimos, mas esperamos estar aí em breve! x


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Pauta e entrevista: Andressa Gonçalves

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